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7 mitos sobre o sexo que muita gente acredita ser verdade

Algumas ideias que não são verdade sobre o sexo classificadas como mito podem atrapalhar e desinformar. Por isso, vamos listar 7 mitos frequentes retirados do livro Don’t Put That in There!: And 69 Other Sex ...

Algumas ideias que não são verdade sobre o sexo classificadas como mito podem atrapalhar e desinformar.

Por isso, vamos listar 7 mitos frequentes retirados do livro Don’t Put That in There!: And 69 Other Sex Myths Debunked (Não coloque isso aí!: esse e outros 69 mitos desmascarados), escritos pelos Drs Aaron E. Carroll e Rachel C. Vreeman, veiculados pelo site de saúde thehealthy e revisados mela médica Tia Jackson-Bey. Confira.

  1. Mito: mulheres sempre tem orgasmos com penetração

Este mito é algo comum a ser pensado por causa do que é ensinado nos filmes pornográficos em que as mulheres sempre gozam com penetração. No entanto, nem todas conseguem ter orgasmos desta forma.

Um estudo publicado no Journal of Sex and Marital Theraphy descobriu que apenas 18.4% das mulheres tinham orgasmos com penetração, enquanto 36.6% precisavam de estímulos no clitóris em sua pesquisa.

  1. Mito: sexting faz mal em relacionamentos

Enviar fotos e mensagens picantes feitos de maneira consensual, em um relacionamento seguro e de forma comprometida pode complementar o erotismo e beneficiar a libido.

  1. Mito: coito e sexo podem ser considerados a mesma coisa

Coito é um termo técnico que envolve penetração e muitas vezes é visto como a única forma de fazer sexo.

Segundo uma terapeuta sexual da Georgia, Melissa Coats, sexo é muito mais que penetração. A relação sexual envolve várias atividades, além de ter componentes emocionais.

Esse mito pode ser bem problemático para pessoas que estejam lidando com dor pela penetração por diversas causas, traumas e disfunção erétil. Segundo Coats, é um erro acreditar que todo sexo inclui penetração.

  1. Mito: podemos dizer quem tem DSTs pela aparência

Muitas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) podem ser assintomáticas e os sinais podem aparecer após um tempo. Segundo um autor de um livro sobre o tema, Robert Huizenga, esse é um mito comum. Por isso, além de ir ao médico, é preciso ter transparência dentro dos relacionamentos, pois nem sempre a doença se manifesta de forma visível.

  1. Mito: usar sex toys é uma forma de traição

Existe uma ideia errada em que existe traição quando se usa um sex toy ou usar um pode arruinar o sexo real e o relacionamento. Isso não é verdade, segundo a terapeuta sexual certificada, Stella Harris.

Segundo Harris, usar um sex toy não é traição. A terapeuta aconselha a levar o brinquedo para o sexo com o parceiro/a para masturbação mútua.

  1. Mito: uma vagina pode aparentar quantos parceiro/as já teve

O canal vaginal estica e volta ao tamanho normal após as relações sexuais ou após o parto, segundo Stella Harris. Isso significa que fazer sexo com uso de penetração com pênis ou brinquedos sexuais não afetam a vagina.

Características em relação a tamanho do canal vaginal, o quanto ele pode esticar para a penetração ou parto depende da genética.

  1. Mito: sexo pode queimar muitas calorias

30 minutos de sexo pode queimar entre 85 a 150 calorias. Teoricamente, é preciso queimar 3.500 calorias para perder 0,45 kg, ou seja, menos de 1 kg.

Para queimar 1 kg de calorias seria preciso fazer sexo de 30 minutos pelo menos 35 vezes. Já a duração média de sexo fica entre 3 a 5 minutos geralmente.

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