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Boneca inflável: por dentro dos fetiches e curiosidades

A boneca inflável ainda faz muito sucesso como brinquedo sexual. Poder escolher posições e ter um modelo disponível para o prazer a qualquer momento são atrativos únicos. A última pesquisa realizada pela ABEME (Associação Brasileira das Empresas do ...

boneca inflável ainda faz muito sucesso como brinquedo sexual. Poder escolher posições e ter um modelo disponível para o prazer a qualquer momento são atrativos únicos.

A última pesquisa realizada pela ABEME (Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual) em 2013, revelou que, mensalmente cerca de 1.200 unidades de bonecas infláveis foram vendidas no Brasil.

No mesmo ano, a empresa chinesa Ningbo Yamei vendeu mais de 500 mil, dos quais 15% (cerca de 75 mil unidades) foram importadas para o Japão, Turquia e Coreia do Sul.

No entanto, é difícil determinar quantas bonecas sexuais são vendidas pelo mundo. Afinal, é um mercado em constante alta, muito disputado por empresas de todo o mundo e que possui uma ampla gama de produtos diferentes com materiais e valores diferentes.

Futuro

Porém, especialistas acreditam que até 2050, o relacionamento de humanos com bonecas ou robôs sexuais se tornarão algo normal dentro das sociedades.

Fetiche

As bonecas infláveis fazem parte de um mundo fetichista e permeia o imaginário de muitos. No Japão, existem muitos casos de homens que preferem se relacionar com bonecas infláveis, travesseiros e objetos inanimados.

Esse fetiche pode surgir por conta de decepções amorosas, timidez, entre outros. Assim como existem inúmeros fetiches relacionados com bonecas e não estão ligados a traumas, mas são uma preferência.

Estatuofilia

O desejo sexual por bonecas, estátuas e manequins se chama estatuofilia ou agalmatofilia. É considerado um desvio do tipo parafilia.

Ela é retratada na mitologia do Pigmalião. Um rei que esculpiu uma estátua de mulher e passou a ter fascinação por sua criação criando desejos sexuais e afeto.

Ela explica a atração por seres inanimados na busca de um ser perfeito, que não fere, decepciona ou tem defeitos.

Living Dolls

Também existe um fetiche chamado Living Dolls em que homens gostam de se transformar em bonecas infláveis com trajes de borracha e outros apetrechos.

Eles se vestem como mulheres, usam maquiagem e máscaras rejeitando sua aparência natural. Esse universo fetichista tem uma comunidade fechada e muitos adeptos.

Geralmente, os fetichistas do Living Dolls são homens casados, com filhos e vida normal. Fora de sua vida baunilha (gíria LGBTQ+ para as pessoas comuns) eles se fantasiam e se reúnem como parte de sua vida secreta.

Boneca do amor

Essa é uma criação japonesa e foi uma alternativa para oferecer sexo a quem tivesse deficiência ou não podia se relacionar com mulheres reais.

As bonecas passaram a serem oferecidas em bordeis com clientela fixa. Muito antes do boom atual desse tipo de casa com opções realistas comuns agora na Europa.

Curiosidades

Uma boneca inflável com inteligência artificial foi criada na Espanha em 2019. O engenheiro Málaga Sergi Santos criou a Samantha. Ela reage a frases e foi programada para demonstrar prazer.

É equipada com um microprocessador que recebe sinais e impulsos através de sensores espalhados pelo seu corpo.

A modelo francesa Victoria Wild gastou R$ 114 mil em cirurgias para ficar parecida com uma boneca inflável. A ideia de parecer o objeto inanimado foi descrito como sexy ao jornal Daily Mail em 2019.

Uma parcela dos donos de bonecas infláveis acaba criando um afeto especial. Por isso, a indústria lucra também com acessórios e cuidados com a boneca. Existe uma série de acessórios, maquiagens e apetrechos para esse mercado.

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